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Se tudo fosse encantado e desendeusado seria deixado aqui o pagamento da sapiência ao criador. Esse eu que me persegue no meu corpo. Afastado das batalhas mais decentes ele conspira comigo o meu destino seguinte. Falando comigo às apalpadelas e sem compromisso. Em línguas às vezes incompreensíveis que permito discorrer porque sou pacífico com o meu destino. Não tenho medo da morte enfim, mas tenho medo da vida. A morte é o zero que me permitirá o todo inalcançável. E desse descanso saíria literalmente nada que é o que eu sou realmente. Abuso de compromissos servis ao dispor de todos enquanto respiro. Tornar-me-ei no soldado mais descrente. Sem querer nada a não ser o desejo de tudo. Deixem-me portanto permitir-me à minha colorida ignorância que habita no mar alto. E abrupto.
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